Qua, 17/06/2009 - 08:20
Consideram que os docentes dos institutos politécnicos estão a ser prejudicados.
Por isso reivindicam uma igualdade com os professores universitários, refere João Paulo Castro, um dos protestantes.
“Uma das coisas que pretendíamos era que nos fosse dado o mesmo tratamento ao Ensino Superior universitário. Quando um docente faz o doutoramento tem automaticamente acesso à evolução na carreira. Nós não. Temos muito que poderão mesmo vir a ser dispensados. O ministro fala em 80 por cento que poderão vir a ser admitidos mas nós queremos cem por cento”, diz.
Na revisão do estatuto está previsto que cerca de metade dos docentes passem a deixar de exercer funções a tempo inteiro.
No IPB estão em causa cerca de 140 professores.
Miguel Vila Boas considera que seria insustentável para a instituição.
“É uma quantidade impossível. A instituição não conseguiria sobreviver. Se uma instituição tem contratos de dez, 15 ou 20 anos, não está em causa a qualidade da pessoa. É uma precariedade do próprio sistema, com contratos precários. Estamos numa zona desfavorecida onde as segundas oportunidades não existem.”
Os docentes esperam agora que a proposta de revisão do estatuto da carreira docente seja alterada.
Escrito por Brigantia