IAPMEI apresentou projecto para ajudar empresas da região transmontana

André Março, director do IAPMEI, diz que “se uma empresa está a tentar crescer, há outras maneiras de o fazer. Ou cresce porque faz investimentos ou pode associar-se ou comprar outras empresas. E o FINTRANS está preocupado com duas vertentes: uma é que as empresas, para operar nestes mercados e até no mercado internacional, têm de ter dimensão. Ou fazem investimentos com capital considerável ou analisam oportunidades de compra de empresas onde também há problemas.”

André Março explica que este projecto tanto ajuda a empresa que quer comprar como a que vai ser comprada.

“Entre uma empresa começar a pensar que provavelmente a solução para ter continuidade é planear a venda, nessa hipótese precisa de saber quanto é o valor da empresa, de divulgar o negócio, encontrar um parceiro. Ora, o apoio financeiro é a quem compra, a quem põe a hipótese de alienar a empresa damos apoio em assistência técnica e em aconselhamento e na avaliação da empresa.”

Já Rui Vaz, o presidente do NERBA, assegura que empresas de construção civil e agricultura da região são quem mais pode beneficiar com este projecto.

“Há dois sectores que poderão ganhar, nomeadamente o da construção civil, em que a crise exige que se crie alguma escala, alguma dimensão das empresas, para poder crescer e ir lá para fora. Na agricultura também.”

O FINTRANS apoia sobretudo na transmissão do capital social das empresas, de maneira a resolver problemas de sucessão e estimular o crescimento rápido.

Escrito por Brigantia