Ter, 16/06/2009 - 17:22
“Achei o exame de português bastante acessível. Temos tido exames intermédios a algumas disciplinas, o que nos dá experiência nestas situações”, explica Guilherme Pires. João Tomé confessa que “correu bem” e teve “sorte”. “Por acaso estudei mais Felizmente há luar, que já não saía há alguns anos, vi outros exames e fui por exclusão de partes”, confessa.
Rafael Pereira diz que “à primeira vista correu bem” e que estava “um bocadinho” nervoso”, apesar de só ter estudado “duas horas ontem”. Milena Rodrigues “não estava à espera de ser tão fácil” e, por isso, diz que estudou “de mais”, porque houve muita coisa que não saiu. Por sua vez, Nuno Ventura confessa que sendo tanta matéria, usa o “feeling” para deixar alguma de fora.
O coordenador do departamento de línguas da escola secundária Abade de Baçal concorda que o programa da disciplina é extenso.
Manuel Ferro sugere, por isso, o reforço da carga horária dos alunos.
“O programa é muito extenso, mas não sei que parte retiraria, porque todos os pontos são muito interessantes. Poderiam era reforçar a carga horária dos alunos com mais um bloco de 90 minutos por semana”, defende Manuel Ferro.
Sobre a prova em si, o professor de português considera que a prova era equilibrada e não é desculpa para eventuais más notas.
“Não me parece que seja mais difícil do que nos anos anteriores. É verdade que no ano passado houve uma ligeira discrepância da primeira para a segunda fase mas este ano os alunos não podem argumentar com a dificuldade do exame para uma classificação eventualmente menos positiva que possam vir a ter. Parece-me que um aluno médio tem obrigação de não descer a nota relativamente à classificação interna.”
A época de exames arrancou hoje em todo o país. “Uma forma justa de avaliação”, dizem os alunos.
Escrito por Brigantia