Qui, 18/11/2010 - 11:18
O suficiente, segundo Eduardo Santos, o director da Emídio Garcia, para fazer desta uma escola moderna.
“São obras no âmbito do programa de modernização das escolas secundárias. Abrange toda a escola que vai ficar uma escola do futuro. Vai ter novos espaços, mais salas, um pavilhão novo e a parte de restauração é melhorada.”
Para os alunos esta é uma boa notícia, pois desde que a escola foi construída em 1968, ainda não tinha sofrido nenhuma intervenção de fundo.
E os problemas sucedem-se.
“É sempre bom inovar e melhorar em diversos aspectos, como as casas de banho e o pavilhão de educação física, que mete água”, diz Francisca Montenegro. Sara Barreira diz que “é a única escola da cidade com artes mas temos disciplinas em que temos de arranjar materiais”. “Temos muitas limitações”, concorda Beatriz Xavier. “O piso do ginásio é irregular e já houve alunos a fracturar ossos”, conclui Sara Barreira.
Carlos Prata é o arquitecto responsável pelo projecto e explica que as exigências do tempo moderno obrigam a alguns desafios.
Este projecto vai manter 80 por cento do actual edifício e obrigar a construir mais de seis mil metros quadrados.
“Vamos fazer um novo corpo, que vai concentrar as novas salas, as salas de educação visual, com outra dimensão e necessidades, um novo corpo administrativo, porque o edifício, tal como existe, é muito pequeno. E vamos ter a parte toda nova de área social para os alunos, com bar, restaurante, novas cantinas com condições de acordo com as leias, com tratamento acústico, ambiental. As escolas agora têm melhores condições que muitas casas de alunos e professores.”
Das actuais 28 salas vai passar-se para 43, com dois pavilhões, sete laboratórios e a aposta em pisos equipadas com as novas tecnologias de informação.
O projecto é financiado pela Parque Escolar e por fundos da União Europeia.
As obras arrancam no início de 2011 e têm a duração prevista de dois anos.
Escrito por Brigantia