Qui, 07/08/2008 - 07:51
Fernanda Cardoso entende que esta seria uma fórmula para ajudar a organização a proporcionar ao público um cartaz mais rico, e ao mesmo tempo melhorar as finanças da associação.
Todos os espectáculos do FARPA têm sido grátis, mas a dirigente não enjeita a hipótese de em próximas edições cobrar bilhete simbólico, à semelhança do que diz acontecer em muitas outras associações do país. “Fomos actuar em várias associações, e todos os sócios pagavam, em Pombal isso não acontece, eu já tentei introduzir mas não dá resultado”, explica Fernanda Cardoso referindo que “as pessoas acham que o sócio não deve pagar”. “Os espectáculos exteriores poderíamos oferecer de graça, mas os espectáculos interiores eu acho que não custava nada os sócios pagarem um euro, dois euros”, defende a presidente da associação afirmando que “eles ajudavam muito esta associação, porque nós debatemo-nos com bastantes dificuldades de dinheiro”.
Pelo menos este ano, os espectáculos do FARPA continuam a ser de borla. Um deles está vocacionado para o público infantil. Às 18 horas de hoje, a companhia de teatro URZE vai apresentar a peça “O Capuchinho Vermelho”.
A organização pediu às Juntas de Freguesia para levarem crianças a Pombal, mas a resposta foi negativa, como explica Fernanda Cardoso. “Comuniquei aos presidentes de junta do concelho de Carrazeda que gostava muito que as crianças estivessem cá, eles telefonaram-me e têm um pouco de dificuldade porque são as crianças são muito novas e as juntas não têm o meio apropriado para trazer as crianças”, esclarece Fernanda Cardoso.
Assim sendo, a única solução para as crianças poderem assistir à peça “O Capuchinho Vermelho”, passará por serem os próprios pais a levá-las a Pombal de Ansiães.