Região ainda não está consciencializada para a separação de biorresíduos como restos de comida

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Qui, 08/05/2025 - 08:50


Ainda há muito a fazer no caminho da sensibilização para a separação de biorresíduos na região

A Resíduos do Nordeste está preparada, desde o verão do ano passado, para os receber, como sendo os restos de comida. Contudo, segundo o presidente do conselho de administração, João Gonçalves, há muito por fazer, tendo em conta que é preciso cumprir metas europeias. “Nos multimateriais temos tido resultados muito surpreendentes, no sentido positivo, da separação dos diversos tipos de materiais. Na questão os biorresíduos tem sido mais difícil, mas eu julgo que através da sensibilização da população, conseguiremos melhorar esses objetivos”, disse.

O presidente destaca que é preciso também uma forte aposta na compostagem. “Na questão dos biorresiduos temos dois caminhos desafiantes, por um lado a recolha seletiva de biorresiduos onde nele se justificar, onde no nosso território não há muitas localidades onde se justifique em termos de otimização de custos e temos o desafio da compostagem, que é um desafio, quer individual, quer coletivo, mas que no nosso território cada vez mais tem de se encarar como uma possível solução”, adiantou.  

A Resíduos do Nordeste faz a recolha e tratamento de lixo no distrito de Bragança e ainda no concelho de Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda, e, por isso, a área de abrangência é bastante grande. As oscilações do preço de combustível têm representado grandes preocupações para a empresa.

Declarações de João Gonçalves na apresentação pública dos resultados dos Projetos de Investigação e Desenvolvimento, realizados em parceria pela Resíduos do Nordeste e o IPB, em que o presidente do politécnico, Orlando Rodrigues, considerou esta uma parceria estratégica, sobretudo pelo “caráter inovador na procura e implementação de soluções para o setor”.

Escrito por Brigantia

Jornalista: 
Carina Alves