Ter, 31/12/2019 - 09:08
No comunicado enviado à comunicação social toma posição dizendo que estas “remodelações” significam “menos autocarros”, “horários menos flexíveis” e “possível despedimento de funcionários”.
“Já verifiquei em Mirandela a tremenda confusão que há nos passageiros para embarcar. Não sabem se é o autocarro amarelo, se é o azul ou o verde, porque para além da Rede Expressos e da Rodonorte há mais dois operadores no distrito que estão na mesma coligação”, disse Fenando Sarmento, membro da delegação.
A delegação distrital de Bragança do Bloco de Esquerda considera ainda que “a ferrovia continua a ser uma miragem”. Segundo Fernando Sarmento a CIM Terras de Trás-os-Montes deveria salvaguardar os interesses dos utilizadores.
“Ano após ano vemos, cada vez mais, a ferrovia a desaparecer no distrito e no país. A questão é: se a CIM tem competências e tinha alguns fundos porque é que não dividiram os fundos em vez de darem o fundo ao operador privado? Porque foi o que aconteceu, eles para compensarem a empresa tiveram que lhe dar dinheiro. Porque não usaram parte desse fundo para desenvolver a ferrovia na região?”, acrescentou.
No comunicado enviado à comunicação social é ainda referido que “ao abrigo do PART, Plano de Apoio à Redução Tarifária, a maior parte do orçamento vai directamente para a Rodonorte e a Rede Expressos e por isso, no mínimo, devem cumprir esses requisitos”.
Escrito por Brigantia