Sex, 01/08/2008 - 11:49
“Se calhar com um investimento menor que o da auto-estrada, podíamos manter o IP4 nas condições em que está e promover uma ferrovia que permitisse o transporte de mercadorias e de passageiros, com qualidade, e houvesse o intercidades a chegar a Bragança”, afirma Francisco Ferreira.
O membro da Quercus lembra a crise de petróleo e a necessidade de reduzir as emissões de monóxido de carbono, salientando que o Governo segue o paradigma da construção civil. Para a associação ambientalista, o comboio “é um investimento muito mais estruturante, sobretudo numa altura em que temos uma crise do petróleo” refere.
Além disso, “vemos que o paradigma que está subjacente a estes investimentos continua a ser o da construção civil, das estradas e das barragens e não o paradigma do desenvolvimento sustentável em que a ideia é servir as populações de uma mobilidade rápida e de qualidade com o menor impacto possível em termos de ambiente” salienta.
O comboio em detrimento da auto-estrada é a solução apresentada pela Quercus para o desenvolvimento sustentável da região transmontana.