Qua, 05/11/2025 - 18:53
Foi durante a visita ao Instituto Politécnico de Bragança (IPB) que Gouveia e Melo reagiu à possível demissão da ministra da Saúde, onde sublinhou que essa responsabilidade não cabe ao Presidente da República, mas sim ao primeiro-ministro.
“Nenhum Presidente da República deve pressionar nenhum primeiro-ministro para demitir um ministro. É responsabilidade do primeiro-ministro fazer um análise política e responsabilizar-se pelo Governo”, disse.
Gouveia e Melo considera que a imagem da saúde no país está a ser prejudicada. “De facto, há uma crise forte na saúde. A imagem da saúde está a ser prejudicada em termos do que é a segurança que os portugueses desejam no seu sistema de saúde e o Governo todo é afetado por essa imagem”, rematou.
Ainda na passagem pela cidade transmontana, o Almirante foi questionado sobre a ameaça dos médicos tarefeiros em paralisar as urgências do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o que faria se fosse presidente, mas sobre esse assunto não adiantou qualquer posição. “Eu não vou especular o que faria. O momento político que se viver é um momento delicado. Uma das coisas que os candidatos não devem fazer é estarem a criarem ainda mais pressão sobre um momento delicado.”
Gouveia e Melo aproveitou para destacar a capacidade do IPB, a nível científico, onde pode ser possível transformar o interior do país. “É com muito prazer que estou aqui e vejo o desenvolvimento científico que nós conseguimos no interior do país e que nos dá esperança de o desenvolver trazendo economia e trazendo progresso para esse interior que está muito desertificado. Estamos um perder um potencial elevadíssimo do nosso país e devemos apostar fortemente nesse potencial.”
Em Bragança, o candidato a Presidente da República visitou ainda os Bombeiros Voluntários da cidade e a Santa Casa da Misericórdia.
Escrito por Brigantia




