Ter, 10/09/2019 - 11:04
“Denuncia a hipocrisia dos partidos do centrão que dizem sempre que o interior tem uma paisagem muito bonito e nunca hesitaram em fazer aqui os maiores danos ambientais do país, esperando que não estivesse ninguém aqui. A beleza destas terras não é para o cartão postal, é para a qualidade de vida de quem vive e para a defesa do ambiente que todo o país precisa”, afirmou Catarina Martins.
O Bloco propõe ainda um plano ferroviário nacional que ligue todo o país e pede mais investimentos e reabertura de serviços públicos, bem como a renacionalização dos CTT.
“Quando nos perguntam se há dinheiro para nacionalizar os CTT ou para reabrir os serviços públicos, nós dizemos não só que há, como é imperativo defender este país e defender esta gente. Foram 25 mil milhões para a banca nestes anos e ao mesmo tempo, tirávamos a esta gente todos estes seus serviços públicos. A questão nunca é saber se há dinheiro, é saber para onde ele vai”, explicou.
Afirmado que não quer um país a duas velocidades, Catarina Martins defendeu que o conhecimento não deve estar “fechado nas universidades”, mas ser posto ao serviço dos agricultores e produtores florestais.
Depois de durante a tarde ter estado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Bragança elogiou as instituições de ensino superior da região, mas frisou que é necessário melhorar as condições de trabalho e combater a precariedade.
Escrito por Brigantia