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Cotrim de Figueiredo diz que uma das missões de um Presidente da República é criar condições para o regresso dos emigrantes

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Sex, 26/12/2025 - 15:39


João Cotrim de Figueiredo, candidato a Presidente da República, esteve esta manhã na feira de Bragança, onde destacou a necessidade de criar condições para o regresso dos emigrantes portugueses, sobretudo ao interior do país

Uma das grandes missões do próximo Presidente da República deve ser a de contribuir para a criação de condições que permitam o regresso dos “filhos da terra”, valorizando o seu contributo para o desenvolvimento do país e, em particular, das regiões do interior. É esta a visão de João Cotrim de Figueiredo, candidato a Presidente da República, que, esta manhã, na feira de Bragança, contactou com vários emigrantes que estão na região a propósito do Natal. “Estou satisfeito e é um gosto, é uma das coisas boas das campanhas eleitorais, poder andar pelo país, inteirar-me de alguns problemas, mas também da enorme qualidade e da enorme capacidade de trabalho que os portugueses mostram. Muitos portugueses que aqui estão hoje, coincidindo com as festas, estão emigrados noutros países e regressaram a Portugal para estar com as suas famílias. Todos eles mostram vontade de regressar de vez, mas também confessam que não têm condições para o fazer. Portanto, o Presidente da República, que será eleito no ano que vem, terá também essa responsabilidade, criar as condições para que as pessoas possam sentir oportunidade e condições para voltar a Portugal”.

O candidato comentou ainda a mensagem de Natal do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, que estimulou os portugueses a “acreditar mais”, largar a “mentalidade do deixa andar” e “adquirir e trabalhar a mentalidade da superação”.  “O papel do Presidente da República é, sobretudo, ser um escrutinador daquilo que o Governo está e não está a fazer e um mobilizador das capacidades dos portugueses. Quer para os governantes, quer para os governados, o papel do Presidente da República é, sobretudo, de acompanhar, escrutinar e motivar. E no caso concreto das dificuldades que alguns dos feirantes e clientes dos feirantes aqui manifestaram, de facto, o aumento do custo de vida e a incompatibilidade dos níveis salariais com esse custo de vida é um problema de Portugal já há demasiados anos. E aí volto a dizer, como já dizia quando era responsável partidário, a nossa principal prioridade tem que ser o crescimento. É essa parte da mensagem do Sr. Primeiro-Ministro que eu corroboro e subscrevo só não percebo porque é que isto tem que vir ao fim de dois anos, praticamente, de funções enquanto Primeiro-Ministro. Devia ter vindo no primeiro dia e se o primeiro dia ficava demasiado perto de eleições, não interessa”.

De passagem, hoje, por Bragança, o candidato admitiu que constatou a sensação de crescendo na campanha, de pessoas agradadas com a sua visita, o que lhe deu especial satisfação.

Escrito por Brigantia

Jornalista: 
Carina Alves