Seg, 29/12/2025 - 09:23
O candidato presidencial Luís Marques Mendes quer realizar “presidências abertas” por todo o país, caso seja eleito Presidente da República, começando por Trás-os-Montes, região onde, sábado, fez este anúncio.
Em Macedo de Cavaleiros, num almoço de campanha com apoiantes, o candidato explicou que a primeira presidência aberta terá como temas centrais a educação e o emprego. “A educação, porque é importante sublinhar, realçar e aplaudir o esforço notável que, aqui, nesta região e em todo o país, no interior, tem sido feito a favor da educação e, de uma forma muito particular, no ensino superior. Isto sim, é ajudar a funcionar o elevador social. O emprego em segundo lugar, porque, depois do grande investimento na educação, temos de forçar agora novas políticas públicas que ajudem ao investimento e ao emprego no interior de Portugal. É assim que se faz coesão territorial. Será uma das grandes prioridades da minha ação”.
Luís Marques Mendes assumiu um segundo compromisso, valorizar a juventude. Nesse sentido, anunciou a intenção de, pela primeira vez em Portugal, integrar um jovem no Conselho de Estado. A proposta não é consensual entre os seus adversários, mas considera-a essencial. “O que eu quero ao colocar pela primeira vez em Portugal um jovem no Conselho de Estado, é dar a oportunidade à juventude para ter mais voz. É dar à juventude portuguesa melhores condições para, cara a cara com os decisores políticos, falarem do pesadelo da habitação, do drama da falta de casas, do pesadelo e do drama que é, todos os anos, milhares de jovens terem de sair de Portugal para o estrangeiro à procura de melhores salários e à procura de melhores condições. Nada melhor do que no Conselho de Estado, onde se sentam ao mesmo tempo Presidente da República, Primeiro-Ministro e líder da oposição, haver pelo menos um jovem capaz de dar voz aos jovens”.
Luís Marques Mendes defendeu ainda que Belém precisa de alguém capaz de arbitrar conflitos, promover consensos e evitar crises políticas recorrentes. “Serei na Presidência da República, não um Presidente passivo, mas um Presidente ativo, interventor, com ação e com iniciativa, dentro dos limites e dentro dos poderes presidenciais”.
O discurso do candidato, que esteve em Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Podence e Bragança, terminou com um apelo à mobilização dos apoiantes. Pediu que sejam “embaixadores” da sua candidatura junto dos indecisos.
Escrito por Brigantia





