Sex, 05/12/2014 - 09:22
O investigador na área das cidades inteligentes, Inovação Aberta e Economia Colaborativa, defende que é possível promover uma colaboração entre os turistas de forma a partilharem custos e desta forma atrair mais visitantes ao nordeste transmontano, dando como exemplo a partilha de automóvel do aeroporto do Porto para o distrito de Bragança. “Podia-se, por exemplo, promover um serviço que permita a várias pessoas alugarem juntas um automóvel e partilharem os custos. Outro exemplo é que pessoas que vivem no nordeste transmontano mas que foram ao Porto, possam, no regresso, dar boleia a turistas, por um preço em conta. Há que investigar essas soluções e ver como é que se podem apoiar as pessoas que querem vir aqui mas que não têm recursos para o fazer de outra forma”, sublinha Boyd Cohen. O estratega acredita que o nordeste transmontano tem características para desenvolver um turismo alternativo ao turismo de massas, para qual seria necessário ter uma melhor rede de transportes, por exemplo de avião e comboio. Além de atrair turistas, Boyd Cohen defende que a economia colaborativa pode ser uma alternativa para o desenvolvimento para a região. Boyd Cohen defende ainda que a iniciativa deve partir dos autarcas da região que devem “unir esforços” para definir uma estratégia colaborativa. Declarações à margem da Smart Travel, um congresso que começou ontem em Bragança e que, até Domingo reúne no nordeste transmontano especialistas mundiais no sector do turismo, smart cities e das novas tecnologias de informação e comunicação. Hoje o debate decorre em Mirandela. Escrito por Brigantia.
