Qua, 11/04/2018 - 12:37
“O homem tem muita culpa no cartório, no que está acontecer na pesca à truta e há algum exagero na forma como está a ser pescado”, disse Fernando Miranda.
No momento está a verificar-se uma diminuição deste peixe nos rios da região
“Está se a chegar a um ponto que acabamos por perceber a diminuição de populações piscícolas com poucas trutas com menos de um ano. Isto começa a ser preocupante” referiu Fernando Miranda.
A pesca à truta começou no dia 1 de Março, e a medida para a captura do peixe com a nova legislação passou a ser de 20 centímetros. Uma espécie está a ser vendida de forma ilegal em Bragança.
“O mercado negro e ilegal é feito em Bragança. A truta é vendida a 25 euros e até já chegou a 30 euros o quilo. É preciso fazer alguma coisa contra isso e uma das formas não é procurar os infractores nas suas casas, ou no rios quando pescam mas, no fundo, alterar a legislação. No Parque Natural do Montesinho é proibido pescar mais do que 10 trutas”
Na sessão o meio ambiente esteve em foco, desde o combate ao uso ilegal de venenos. O papel do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) - GNR. Na sessão estive presente Francisco Teixeira da Agência Portuguesa para o Ambiente, o Major Paulo Azevedo, Ana Carvalho a apresentar a Reserva da Biosfera da Meseta Ibérica, o projecto Life Rupis com Julieta Costa da SPEA, Amílcar Teixeira, professor no IPB a apresentar os ecossistemas aquáticos do nordeste de Portugal. O colóquio terminou com a intervenção de Conceição Soares.
Um seminário promovido pela GNR para debater a Protecção do Ambiente. Escrito por Brigantia.