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Regime de rotatividade das maternidades não vai comprometer funcionamento da de Bragança

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Seg, 16/01/2023 - 09:10


Algumas maternidades do país estão a funcionar em regime de rotatividade durante os primeiros três meses do ano, tal como aconteceu no período no Natal e no fim de ano. Ainda assim, é já garantido que a maternidade de Bragança não vai fechar em momento algum

De passagem por Vila Flor, no sábado, o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, assumiu que na região Norte não haverá unidades a fechar tal como em Lisboa e Vale do Tejo. “No caso das 13 maternidades da região Norte do país, será possível assegurar que todas vão funcionar em pleno. É mesmo a resposta que as pessoas mais esperam. Vão funcionar as 13 em pleno, sem nenhuma quebra, ainda que em algumas delas tenha de haver um esforço em melhoria de infraestruturas e recrutamento de profissionais. Nas outras regiões do país estamos a fazer uma avaliação mais rigorosa, antes de anunciarmos as nossas medidas”.

O ministro falou ainda da greve dos enfermeiros prevista para Fevereiro. Questionado sobre se o ministério estava preparado para esta paragem, uma vez que os serviços de saúde estão saturados, incluindo os da região, explicou que se tentará atalhar a greve. “As greves causam sempre perturbação aos serviços. A nossa obrigação é, na medida do possível, chegar a entendimento com as organizações profissionais e faremos o que estiver ao nosso alcance para isso. Temos que ver que motivações estão por detrás da greve e ver se é possível ou não atalhá-la. O espírito de diálogo, por parte do Governo, está sempre presente. Em concreto, em relação aos enfermeiros, acho que há um reconhecimento muito grande do esforço, até do ponto de vista financeiro, que o Governo fez, valorizando a carreira dos enfermeiros. Cerca de 20 mil enfermeiros viram a sua posição remuneratória, entre Dezembro e Janeiro, e isso significou um esforço público, que em cada ano significa cerca de 80 milhões de euros”

E sobre os tratamentos de hemodiálise a cerca de 230 doentes renais de Trás-os-Montes, prestados pela Tecsam, em Mirandela, Mogadouro e Vila Real, o ministro garantiu que não estão comprometidos, porque a dívida está saldada. Depois de em Outubro a empresa se ter queixado de uma dívida de 4 milhões de euros, por parte de entidades estatais, está agora resolvido o assunto. “As dívidas estão sanadas. O serviço está a funcionar em pleno e vai continuar”.

Declarações do Ministro da Saúde, de passagem pela região, à margem de uma homenagem ao médico vila-florense João Pedro Miller Guerra.

Escrito por Brigantia

Jornalista: 
Carina Alves