Seg, 05/07/2010 - 09:31
“Sabemos que já é grande o esforço que o país ao construir infra-estruturas. Mesmo que as portagens venham a ser instaladas, sabemos que elas nunca cobrirão todos os custos de investimentos” refere. Por isso, “quanto mais depressa o Governo apresentar uma proposta simples e que resolva o problema de saber como é que a discriminação positiva se pode fazer no pagamento das portagens, melhor” considera.
Passos Coelho explica aquilo que entende ser uma proposta simples e sublinha que o Governo já deu um passo ao querer instalar portagens em todas as SCUT. “Tem de ser uma proposta que todos percebam e que se saiba quanto custa e que tenha um critério universal que seja justo” afirma. “Uma primeira parte está conseguida quando o Governo mostrou bom senso quando admitiu que devia instalar portagens em todas as SCUT’s” refere, defendo que “o segundo passo é largar esta ideia de que há isenções e fazer uma discriminação positiva que no fundo significa ter preços subsidiados”.
Para o líder do PSD “o Governo deve dizer em que critério é que se baseia para propor esse subsidio aos preços e qual vai ser esse preço, anunciando também quanto é que isso custa porque é importante que o pais saiba quanto é que se espera recolher de receita e quanto é que Orçamento de Estado vai ter de continuar a suportar”.
Durante a visita à Feira de São Pedro de Macedo de Cavaleiros, Pedro Passos Coelho ainda teve tempo para fazer um balanço dos cem dias de liderança nacional do PSD.
O presidente dos sociais-democratas entende que o partido é agora visto de outra maneira pelo país.
“A minha leitura é de satisfação pelo facto de a maior parte das sondagens mostrarem que já há uma preferência clara dos portugueses em relação ao PSD” refere, mas “isso não nos facilita o caminho, dá-nos mais responsabilidade e não nos deve apressar com as eleições, lançando o país numa crise política”.
Escrito por CIR