Linha Pocinho - Barca de Alva conhece custos da reabilitação

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Sex, 26/09/2008 - 09:44


  O processo de reactivação para fins turísticos da linha do Douro, entre o Pocinho e Barca de Alva, vai conhecer novos desenvolvimentos nos próximos dias. Pelo menos, haverá dados concretos sobre os custos da reabilitação.

 

O chefe de projecto da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, espera receber em breve um relatório que dá resposta a duas questões, “quanto custa, qual é o esforço financeiro para reabilitar e pôr operacional aquela linha, e a segunda quanto custa o parar e manter”. Este trabalho afirma Ricardo Magalhães “demorou, porque a equipa técnica esteve no terreno”. “Espero falar com o presidente da câmara de Castelo Rodrigo para marcarmos uma reunião, espero dentro de dias ter o documento na minha mão”, acrescenta.

 

Esse relatório deverá surgir cerca de 10 meses depois da convenção de Barca de Alva, em Dezembro do ano passado, em que cerca de três dezenas de autarcas e outras entidades da região do Douro concordaram unir esforços para conseguir a reactivação daquele troço ferroviário de 28 quilómetros, desactivado há mais de duas décadas.

 

Já houve várias reuniões entre os elementos da comissão executiva então escolhida, mas, até ao momento, não houve grandes avanços, apesar de Ricardo Magalhães confirmar que já há interessados em reabilitar a linha: “ Uma coisa de cada vez, temos que estudar a solução modelo que encaixe nos números, sendo certo que há um compromisso público da comissão de coordenação em o PO regional suportar o investimento de reabilitação”, garante o chefe de projecto da Estrutura de Missão do Douro referindo que “há o devido enquadramento financeiro para esse projecto”. “É um projecto estruturante da região norte e muito importante para o Douro”, sublinha.

 

O chefe de projecto da Estrutura de Missão do Douro a garantir que o processo de reabilitação para fins turísticos da linha-férrea do Douro, entre o Pocinho e Barca de Alva, está em curso, embora lentamente.