Sex, 15/07/2011 - 18:28
“Uma vez que o consórcio construtor, que suspendeu as obras não evocou publicamente as razões para o efeito o mesmo não fez também as Estradas de Portugal e é devida à população da região uma comunicação no sentido de reduzir a inquietação das pessoas e evitar especulação acerca dos motivos da suspensão”, disse.
Jorge Nunes está preocupado com o atraso que a autoestrada transmontana pode vir a sofrer.
“O prazo de conclusão destes trabalhos em toda a sua extensão, desde Amarante a Quintanilha, é importante, uma vez que os trabalhos que correrem actualmente se sobrepõem de uma forma muito significativa sobre o IP4 o que obriga os automobilistas a utilizar percursos alternativos em condições precárias de segurança. Esta situação se podemos aguenta-la por uma boa razão, que é podermos mais tarde beneficiar de excelentes acessibilidades, mas não podemos compactuar com o arrastamento das obras, porque essa situação representaria uma penalização à região, que tem sido penalizada há vários anos comparativamente a outras regiões do País”, sublinha o autarca.
Apesar de haver o perigo de contágio da paragem à A4, o autarca de Bragança está optimista.
O desejável é que nenhuma dessas situações ocorra, porque então seria desastrosa para a região, daí a nossa preocupação. Por isso que queremos que o secretário de Estado esclareça a situação. Deve o Governo intimar as Estradas de Portugal para dar uma explicação cabal ao povo”, conclui.
Jorge Nunes espera agora uma resposta da secretaria de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
Escrito por Brigantia