Sex, 05/09/2025 - 09:50
A XXI Edição do Raid Ibérico, organizado em conjunto pelo Aeroclube Bragança (ACB) e a Fundación Cielos de Léon, de Espanha, decorre até amanhã. São mais de 50 elementos, divididos por 30 aeronaves, com um sentimento comum: A paixão pela aviação civil.
A vontade de voar, de descobrir cantos e recantos de Portugal e Espanha e a ânsia de participar nos convívios aeronáuticos esgota todos os anos o número máximo de lugares, refere o presidente do ACB, Nuno Fernandes.
A primeira etapa do raid começou domingo, em Turuel, Espanha, e foi até Villamarco. O grupo seguiu depois até Vila Real. No entanto, devido às condições meteorológicas, os aviões não puderam levantar voo. “Gostaríamos muito de voar, porque geralmente de manhã voamos e depois, durante o dia, conhecemos as terras, conhecemos a cultura, a gastronomia e acabamos por não poder voar por causa da meteorologia”, acrescenta o presidente.
“E a verdade é que é um orgulho para nós ver o sucesso que temos ano após ano”, refere Vincent Cordier, presidente da Fundación Cielos de Léon. Vincent refere que o evento é uma boa publicidade para os dois países.
Artur Caracol tem 91 anos e é o participante mais velho da iniciativa. A paixão vem desde criança, “mas como não tinha habilitações literárias para concorrer à força aérea”, desistiu. Aos 39 anos, entra no curso de pilotagem do Aeroclube de Portugal. As primeiras aulas teóricas aconteceram no dia 24 de abril de 1974. No dia seguinte, deu-se a Revolução dos Cravos.
Em cada local de paragem o grupo tem programas sociais, que incluem visitas a locais de interesse cultural, paisagístico ou patrimonial. Experimentam também a gastronomia característica do território visitado. A última etapa leva os participantes a Bragança, onde este ano encerra o programa.
Escrito por Universiade FM (CIR)
Foto: Aeroclube Bragança