Qua, 23/06/2021 - 09:16
O livro foi apresentado oficialmente em Bragança e a edição foi financiada pelo município.
O autor neurocirurgião aposentado, nascido em Almendra, Vila Nova de Foz Côa, explica que a história conta as relações entre brancos e negros desde a primeira guerra mundial até aos anos 90 e é passado em África.
“O herói – não tem nada de herói – é um morto-vivo, uma personagem da mitologia centro-africana, de que os feiticeiros se servem para aumentar o próprio poder, e vai deambulando por Angola”, esclareceu.
António Trabulo ficou satisfeito com a iniciativa de lançar esta edição, já que, afirma, “o livro tem um público muito restrito” e as suas características “tornam muito difícil a sua carreira comercial”.
Na apresentação da obra o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, frisou que o prémio pretende promover a produção e a criatividade literárias, no âmbito da lusofonia.
“Estamos numa perspectiva clara de podermos valorizar aquilo que é produzido ao nível da língua portuguesa, este é um prémio literário extremamente relevante”, afirmou.
Os trabalhos candidatados à segunda edição do Prémio Literário da Lusofonia Professor Adriano Moreira estão em fase de avaliação. Segundo o presidente do Júri, Manuel Braga da Cruz, houve um número considerável de candidaturas submetidas.
O vencedor da segunda edição do Prémio Literário da Lusofonia Professor Adriano Moreira deverá ser conhecido em Outubro. Escrito por Brigantia.