Seg, 11/08/2014 - 11:09
Vindos de vários países, chegaram na passada sexta-feira. Os primeiros dias são para aprender a trabalhar os materiais, como explica o presidente da palombar, Nuno Martins. “O forno ainda existe, nós apenas vamos refazer os pedaços que já estão feitos. Estamos a aprender a fazer rebocos misturando os diferentes materiais que temos na zona”, revela.
Bruno Guimarães, tem formação na área da arquitectura, mas viajou desde Barcelos, de propósito para o workshop que ensina a fazer o reboco de forma mais tradicional.
“Achei que seria interessante aprender a fazer o reboco. Encontramos pessoas de países muito diferentes”, conta.
François Filatre veio de França, e apesar de também ter estudado arquitectura e de não ser a primeira vez que constrói qualquer coisa com as próprias mãos, as construções em cal e em pedra são para ele uma novidade.
São duas semanas de trabalho, aprendizagem e convívio, entre os voluntários e também com os habitantes da aldeia, como frisa Sara Riso, da Tarabelo.
“Sentimos que os voluntários vêm com muita vontade de trocar experiências com as pessoas da região”.
Depois de recuperado, o único forno comunitário de Tuizelo vai estar disponível para os habitantes. Para além disso as associações Palombar e Tarabelo pretendem dinamizar actividades que possam divulgar a forma de fabrico tradicional quer do pão quer do cusco transmontano. Uma reportagem para ouvir na íntegra na Brigantia no noticiário das 17 horas e ler na edição desta semana do Jornal NORDESTE.
Escrito por Brigantia