Qua, 17/09/2014 - 10:13
Vítor Esteves diz que o equipamento iria encerrar escolas nas aldeias, acabando por acentuar o despovoamento dessas localidades e pôr em risco postos de trabalho.“O centro escolar teria algumas vantagens, mas também contribuiria muito para o despovoamento do meio rural. Não sei se há mais aspectos positivos ou negativos. Ao contrário das obras, que devem ser feitas rapidamente, o centro escolar não é assim tão importante, até porque podia pôr em causa muitas questões, como o emprego de muita gente. Se as aldeias já estão despovoadas, tirando a escola então é que morrem completamente”, realça Vítor Esteves.À frente da direcção do maior agrupamento escolar do distrito desde Julho, Vítor Esteves aponta como prioritárias as obras na escola secundária de Mirandela, que tem mais de 30 anos e nunca teve obras.“É uma infra-estrutura que praticamente não teve manutenção. Tem problemas de abastecimento de água, de degradação de telhados e há algumas infiltrações. Há défice de mobiliário, de equipamentos informáticos, de salas multimédia, material de laboratório, toda esta tecnologia que está associada ao novo ensino. E ficámos um pouco para trás”, salienta o responsável.
As dificuldades na gestão de um agrupamento com 2400 alunos, as preocupação com a indisciplina são temas abordados por Vítor Esteves, no Programa 5 Perguntas desta semana, que pode ouvir hoje aqui na Brigantia, depois do Noticiário da 5 da tarde.
Escrito por Brigantia
