Seg, 17/11/2014 - 11:11
José Domingos Carneiro, presidente da cooperativa, afirma que ficaram “muito incomodados, muito assustados. Qualquer interferência que haja na apicultura preocupa sempre os apicultores, porque as abelhas são muito sensíveis e qualquer coisa as pode perturbar”.
José Domingos Carneiro esclarece que tratando-se de um macho, constitui uma ameaça menos grave, visto que não existia a hipótese de se reproduzir.
Com o aparecimento da vespa, a cooperativa decidiu organizar uma sessão de esclarecimento sobre o insecto invasor, dada por alguém com conhecimento aprofundado na matéria, para transmitir os procedimentos de captura, os mecanismos de destruição dos ninhos e a forma de identificar a espécie.
Miguel Maia é técnico da Apimil, Associação Apícola do Minho, a primeira zona no país onde a vespa apareceu e onde mais ninhos foram até agora detectados. O técnico apícola acredita que a vespa pode chegar à região do nordeste transmontano “já para o ano”. “As probabilidades existem”. Depois de ter sido detectado este macho da espécie também conhecida por vespa asiática, a cooperativa colocou armadilhas nas áreas ribeirinhas, da zona do Douro, Sabor e Tua, e junto a lagos e barragens, não tendo sido recolhido mais nenhum exemplar. Escrito por Brigantia.