Sex, 07/11/2014 - 11:02
O presidente da AGROBIO, Jaime Ferreira, adianta que o olival é o sector em que se verificam mais áreas em modo de produção biológico e defende que é preciso aumentar ainda mais este tipo de agricultura.“É preciso haver mais ainda. No olival é onde existem as maiores áreas, também nos frutos secos, uma parte na floresta, a vinha tem tido um grande incremento nos últimos anos. Há aqui um potencial enorme e existe um mercado na Europa e em Portugal que é deficitário em produtos biológicos. E se pensarmos em algumas culturas de Trás-os-Montes, como é o caso da castanha, porque não apostar na castanha biológica?”, realça o presidente desta associação. Jaime Ferreira lembra que os produtos biológicos têm um valor acrescentado no mercado, mas alerta os produtores que têm que se organizar para terem mais facilidade em comercializarem aquilo que produzem.“Se pensarmos que essa castanha pode ser exportada, se for biológica tem um valor muito maior. Portanto, há que desenvolver tudo, desde o apoio aos novos agricultores, que na nossa óptica não é só eles instalarem-se depois é preciso dar sequência e enquadramento a esses jovens e a essas novas pessoas na agricultura. É preciso organizarem-se, é preciso também localmente haver organizações fortes para apoiarem esses agricultores, para depois conquistarem os mercados”, defende Jaime Ferreira. Segundo os dados da Direcção Regional de Agriculturas apresentados nesta acção em Bragança, a região transmontana tem já perto de 18 mil hectares em modo de produção biológico. Escrito por Brigantia.