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PS considera "moralmente incompatível" acumular cargo de director da Segurança Social e de deputado

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Qui, 27/11/2014 - 19:29


  A dispensa de funcionários na Segurança Social motivou divergências entre deputados do PS e o director da Segurança Social, pelo facto de ser também deputado municipal pelo PSD. Os socialistas sugeriram mesmo que Martinho do Nascimento devia optar por um dos cargos. O deputado municipal do PS, Bruno Veloso, defende que há uma incompatibilidade moral entre os dois cargos.

“Não há incompatibilidade funcional ou legal, mas neste momento há uma incompatibilidade imoral entre o cargo para o qual foi eleito na Assembleia Municipal e as medidas que está obrigado a tomar pela parte profissional e política que desempenha na Segurança Social. E o repto que nós politicamente deixamos ao Dr. Martinho é que ou bem que se mantém como director da Segurança Social ou bem que se mantém como membro desta Assembleia Municipal”, salienta Bruno Veloso.
Confrontado com esta situação, Martinho do Nascimento defende que não vê nenhuma incompatibilidade entre os cargos de director da Segurança Social e de deputado na Assembleia Municipal.
“Sou institucionalmente director da Segurança Social. Como cidadão naturalmente exerço aquilo que é o meu papel de cidadania que é poder ser membro de uma Assembleia Municipal. São estes dois papéis que se conjugam naturalmente e que não há naturalmente qualquer tipo de impedimento ou qualquer contrariedade no sentido de eu poder decidir na Assembleia Municipal por ser director da Segurança Social. Temos que separar completamente os papéis”, defende Martinho Nascimento.
O PS a desafiar Martinho do Nascimento a escolher entre o cargo de deputado municipal e de director da Segurança Social, na sequência da notificação de 19 funcionários que já integraram o quadro de requalificação da Função Pública. Escrito por Brigantia.