Qui, 20/08/2015 - 12:35
Baçal está entre as mais preocupantes, com abastecimentos praticamente diários.
Celina Lopes tem um café nesta aldeia e diz que o assunto é o mais comentado no estabelecimento. “É a conversa do dia-a-dia actualmente, a falta de água. De vez em quando há cortes falta água mesmo e não dá para tirar cafés. E as pessoas também se queixam da pressão, porque não faz funcionar os esquentadores”, refere a comerciante.
E mesmo com o abastecimento dos bombeiros, a população vê-se obrigada a recorrer a outros recursos, como furos ou poços, devido à falta de pressão na água.
Carlos Martins, o segundo comandante dos bombeiros voluntários de Bragança, adianta que a situação se agravou este ano e que o abastecimento está a ser feito pela primeira vez em algumas aldeias.
“Este ano começámos mais cedo, em algumas aldeias, mas também apareceram aldeias novas que nunca tínhamos ido e este ano já há necessidade de abastecer. Por dia em média estamos a transportar em média 160 a 200 mil litros de água”, adianta.
Os bombeiros de Bragança utilizam 4 autotanques para abastecer 14 aldeias de água, outras três são abastecidas pelos voluntários de Izeda.
De acordo com o Município, se não chover, as reservas de água são suficientes para apenas 80 dias e estão a ser pensadas novas medidas para evitar que a situação se agrave. Escrito por Brigantia.