Seg, 20/01/2020 - 10:39
O festival decorreu, sábado à noite, no Teatro Municipal de Bragança e João Cameira, presidente do Lions Clube da cidade, mostra-se satisfeito por se ter conseguido encher a casa, tendo sido vendidos mais de 440 bilhetes. “Conseguimos vender os bilhetes todos e julgo que a oferta não chegou para toda a gente que queria, o que é um bom sinal, é sinal que as pessoas de Bragança são solidárias. Ficamos muito contente com a casa cheia. Este ano houve uma procura muito grande, nos últimos dois dias já não tínhamos bilhetes”, sublinhou João Cameira.
Esta, que é das mais antigas e importantes iniciativas do Lions Clube, tem sempre o mesmo fundamento por causa da preocupação em dar oportunidade de estudar a quem não tem posses financeiras para o fazer. “É a mais antiga actividade que fazemos e, no fundo, convidamos as pessoas a virem ao teatro, ao cantar dos reis, com grupos de Bragança e de outros concelhos, sendo que a receita reverte a favor dos estudos superiores de algumas raparigas do Lar de São Francisco. Queremos promover o estudo, uma saída profissional, um futuro melhor. Pela informação que temos, estão no ensino superior com boas notas e esperemos que quando ingressarem na vida profissional tenham sucesso”, acrescentou o presidente do Lions Clube de Bragança.
O clube brigantino tem ainda outras actividades destinadas a ajudar quem mais precisa. Além de um almoço solidário, em que a receita reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro, há iniciativas que visam apoiar IPSS do concelho. “O nosso lema é servir de forma voluntária quem precisa. Temos ainda os 'Fados Solidários', cujo benefício é para instituições que precisem de equipamentos e que, de outra forma, não os conseguem adquirir. Abrangemos um leque muito grande de actividades que achamos que contribuem para um futuro melhor”, explicou João Cameira.
Este ano, o cantar dos reis contou com 10 grupos musicais, de Bragança, Macedo de Cavaleiros, Vila Flor e Vimioso. O Lions Clube de Bragança conta, neste momento, com 25 membros.
Escrito por Brigantia