Seg, 20/10/2014 - 19:49
É desta forma que o vereador, em regime de não permanência, eleito pelos socialistas, reage à retirada de confiança política de que foi alvo por parte da concelhia do PS de Mirandela, anunciada na passada quinta-feira.
Em comunicado, José Manuel Morais aponta mesmo o dedo à líder da concelhia, Júlia Rodrigues, referindo que “nunca houve da parte da presidente qualquer manifestação privada, ou pública, de qualquer apoio” durante o período eleitoral.
O vereador vai mais longe ao afirmar que a comissão política do PS necessitava de um “bode expiatório”, para desviar as atenções de um resultado que classifica de “menos bom” nas eleições autárquicas, do ano passado.
José Manuel Morais alega ainda que “não poderá nunca o Partido Socialista de Mirandela acusá-lo de ausência de empenhamento e de seriedade na prossecução do objectivo” de vencer as eleições autárquicas, em Mirandela”.
No entanto, o vereador da oposição argumenta que, no decurso do mandato soube “interpretar os resultados eleitorais e perceber o que é melhor para a sua terra e para os seus concidadãos” e adianta que nas reuniões de câmara votou segundo a sua consciência.
José Manuel Morais deixa ainda a garantia de que vai exercer o cargo até ao limite do mandato para o qual foi eleito. Escrito por Brigantia.
