Sex, 31/10/2014 - 20:33
No Hospital de Bragança há mesmo adesão de 100 por cento nos serviços de análises clínicas, radiologia, farmácia, e fisioterapia. Em Macedo de Cavaleiros houve uma adesão de 100 por cento no serviço de análises clínicas e em Mirandela ronda os 60 por cento. O presidente do sindicato, Almerindo Rego explica que o cumprimento da lei do Orçamento de Estado obriga o governo a rever a carreira destes profissionais até ao final do ano. Os principais motivos de protesto são a precariedade dos contratos e o excesso da carga de trabalho. “Cerca de 40 por cento dos técnicos estão em contratos de trabalho precários. Com as medidas restritivas que o governo tem vindo a impor na administração pública, inúmeras aposentações que aconteceram no sector, levaram a que os profissionais não fossem substituídos. Daqui resultam excessos nas cargas de trabalho dos profissionais, violações sucessivas do descanso semanal, o que leva a que, muitas das vezes possa estar em causa a qualidade dos serviços prestados”, salienta o responsável. A carga horária de 40 horas semanais de trabalho e a elevada taxa de desemprego das 19 profissões que fazem parte das áreas de diagnóstico e terapêutica, como é o caso de fisioterapeutas e técnicos de análises clínicas, são outras das motivações da greve. Os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica estão de novo em greve na próxima segunda-feira. Escrito por Brigantia.
