Sex, 22/03/2019 - 09:11
A greve do pessoal não docente de hoje levou ao encerramento de outras escolas no distrito, nomeadamente em Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Alfândega da Fé, Vinhais e Carrazeda de Ansiães.
Segundo João Rodrigues, da delegação de Bragança do sindicato dos trabalhadores em funções públicas, a adesão a este protesto dos funcionários foi de 60 por cento.
A directora do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, Teresa Sá Pires, destaca que as greves trazem consequências à actividade escolar: “Estamos aproximar do segundo ano lectivo e é sempre uma altura de avaliação, causará algum transtorno escolar aos alunos e professores.
Também para os alunos não haver aulas traz sempre consequências.
“Tenho de estar aqui à espera do meu pai. Não sabia da greve, nem o meu pai. É um pouco chato”, contou o aluno David Martins, do 7º ano.
Também o aluno, João Lima, do 11º de Multimédia, não tinha conhecimento da greve e o colega, Diogo Rodrigues é de Vale de Lamas e estava à espera de uma boleia para regressar a casa.
Este foi o segundo dia de greve. O protesto foi convocado pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas que com ele pretende levar o Governo a reavaliar a falta de pessoal nas escolas, assim como a recuperação das carreiras e revisão do processo de municipalização das escolas.
Escrito por Brigantia