Qua, 30/06/2010 - 10:51
Baltasar Aguiar quer que o município de Mirandela exerça pressão politica sobre a Portugal Telecom para que tal aconteça.
Este assunto tem vindo a marcar as Assembleias Municipais em Mirandela, e a ultima sessão não foi excepção.
O deputado diz que só através da pressão política é possível resolver este assunto, visto a Zona Industrial não ser um negócio lucrativo para a PT.
“À PT não interessa comercialmente a zona industrial, porque não vai facturar muito mais. A única solução é pressionar politicamente a PT, que já foi permeável noutras zonas do país”, disse, indicando a escola de Cedaínhos como um dos exemplos daquilo que fala.
António Branco, vice-presidente da autarquia mirandelense, refere que a Câmara só vai actuar quando for apresentado o comprovativo em como a colocação de fibra óptica na zona industrial foi pedida.
O autarca não percebe como é que um investimento tão pequeno possa ser um entrave à colocação da fibra óptica por parte da PT, visto a autarquia ter condições no local que facilmente cederia a qualquer operadora.
“A PT é uma operadora e tem de se lhe pedir determinado serviço. Mas ainda não vi um comprovativo que a empresa se tenha recusado. Quando vir, actuaremos. Estamos a falar de cem metros de fibra, que custa três euros o metro.”
Baltazar Aguiar lamenta ainda que tenham sido investidos 7,7 milhões de euros na Banda Larga da Terra Quente e que agora, segundo ele, não tenha utilidade, pois não pode ser dispensada às empresas.
“Não dá para as empresas porque é privada”, diz.
A autarquia rebate e diz que a rentabilidade desta rede intermunicipal de Banda Larga está a ser muito positiva, nomeadamente para o IPB.
“A rede está neste momento em implementação. Terminou a obra há relativamente pouco tempo mas já hoje está a ligar Bragança e Mirandela e o IPB está a ser servido por essa rede.”
O deputado do PS na Assembleia Municipal garante que vai tentar levar a fibra óptica até à zona industrial por outros meios.
Escrito por CIR