Sex, 29/08/2014 - 18:54
Questionado sobre este assunto, Agostinho Branquinho disse que as instituições avançaram com estas construções sem garantias de financiamento para o seu funcionamento e que agora o País não tem dinheiro para satisfazer todos os pedidos na área social.“A despesa social no nosso País aumentou. Portugal fez um esforço brutal em apoiar as questões da área social nestes três últimos anos e, portanto, o dinheiro não vai chegar com certeza a não ser que nós consigamos produzir mais riqueza para podermos alocar mais verbas à área social, enquanto isso não acontecer seria completamente despropositado garantir que vamos fazer novos acordos”, justifica Agostinho Branquinho.O governante mostra-se disponível para resolver o problema quando houver dinheiro, ainda assim diz que as instituições podem abrir essas respostas sociais para pessoas que possam pagar.“O importante agora é resolvermos os problemas e quando houver condições financeiras para isso vamos fazê-lo. Essas instituições podem sempre abrir, trazendo para o seu interior pessoas com disponibilidade financeira para poderem usufruir desses equipamentos”, acrescenta o secretário de Estado.
Recorde-se que em causa está a abertura de lares residenciais para pessoas portadoras de deficiência em Bragança, Mirandela e Macedo de Cavaleiros. Os equipamentos estão prontos a funcionar, mas ainda não abriram por falta de acordos de financiamento com a Segurança Social.
Escrito por Brigantia