Empresas recebem dicas para lidar com a crise

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Qua, 15/04/2009 - 08:58


Ajudar as empresas do distrito de Bragança a enfrentar a crise económica. Foi este o objectivo de uma sessão de esclarecimento aos empresários da região, onde foram apresentados vários incentivos às Pequenas e Médias Empresas.  

“Há soluções de financiamento que respeitam ao reforço de capitais próprios das empresas e a garantia mutua que tem por objectivo facilitar a prestação de garantias das empresas aos bancos para que elas possam aceder ao crédito em melhores condições”n explica Nuno Gonçalves, do IAPMEI.

No entanto há determinadas condições para que as empresas podem aceder aos vários incentivos. “Precisam de ter estratégias de investimento e depois há as condições relacionada com o risco financeiro de cada empresa” refere.

 

O IAPMEI disponibiliza ainda vários outros incentivos nomeadamente “no âmbito do QREN que engloba incentivos à qualificação e internacionalização, à inovação e à investigação e desenvolvimento” resume Teodoro Pereira, da delegação de Bragança do IAPMEI.

 

Outra das novidades apresentadas aos empresários do distrito de Bragança foi um seguro de crédito, para ajudar a resolver problemas de clientes que não pagam.

Ana Seabra, representante de uma seguradora a operar no mercado, revela que há um interesse crescente dos seguros de crédito por empresas de Bragança. “Há algumas empresas aqui da região que já aderiram aos seguro e outras que consultaram mas não é um distrito que tenha grande peso na carteira de segurados” refere, acrescentando que “o objecto do seguro de crédito é prevenir os riscos que as empresas correm ao vender a crédito”.

 

Para o presidente do NERBA, que representa cerca de 300 empresas do distrito, são as Pequenas e Médias Empresas quem mais pode beneficiar com estes apoios e “que estão no universo da nossa área geográfica”. Rui Vaz entende que esta sessão pode ser benéfica pois “estas medidas são apresentadas num momento difícil para as empresas”.

 

Recorde-se que o Governo lançou no ano passado três linhas de crédito PME Investe, de 3350 milhões de euros, e já foi usada 80 por cento dessa verba.

Escrito por Brigantia