Ter, 19/08/2014 - 09:56
Um ofício que herdou do pai aos 12 anos e que ainda mantém aos 66.”O meu pai era barbeiro e tinha uma família numerosa, mas só eramos raparigas. Ele tinha mais de duzentos clientes e também trabalhava na lavoura. Vinha muito cansado para casa e por isso decidi começar a ajudá-lo, até hoje”, conta Maria de Sá.
Uma profissão seguida maioritariamente por homens mas que esta barbeira transmontana exibe com orgulho. Ainda que também corte cabelos a mulheres não quer ser chamada de cabeleireira. Há mais de 50 anos a fazer a barba e a cortar cabelos aos habitantes de Lamalonga e de aldeias vizinhas, Maria de Sá garante que continua a ser muito procurada. Normalmente trabalha em casa mas para mostrar a sua arte esteve presente na Feira Romana de Lamalonga, que decorreu este fim-de-semana. Uma das poucas barbeiras do país mora na aldeia de Lamalonga, no concelho de Macedo de Cavaleiros.Escrito por Brigantia