Qua, 30/09/2015 - 19:04
Para isso, enviaram hoje uma carta dirigida aos ministros da Economia, Saúde e Agricultura, em que se mostram preocupados com o facto de “uma circunstância excepcional”, associada essa marca, poder prejudicar todos os produtores de fumeiro transmontanos “Neste momento, estamos numa situação muito delicada em que está a pagar o justo pelo pecador. Queremos que rapidamente estes serviços intervenham, digam onde está o problema, que está limitado e circunscrito e que passe essa mensagem para o país”, explica Adão Silva. O deputado lembra que o fumeiro regional é um dos motores da economia transmontana, e que por isso é preciso que se defina onde está o problema, para que esta questão não afecte os produtos de excelência, que representam a região de Trás-os-Montes a nível nacional e internacional. “Estamos a falar de dezenas de milhões de euros, de milhares empregos directos e indirectos, de milhares de famílias que têm a sobrevivência relacionada, de forma directa ou indirecta, com esta fileira de produtos. E, sobretudo, estamos a falar de aquilo que é muito intrínseco a nós, porque nós somos muito caracterizados por este tipo de produtos de muita qualidade e que, subitamente tiveram aqui um problema, que é muito limitado e não podemos deixar que se transforme numa bola de neve”, frisa o deputado.
Os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral de Bragança a demonstrarem a sua preocupação com a forma como os casos de botulismo associados à marca “Origem transmontana” podem influenciar os produtores de fumeiro e queijo regional.Também as entidades gestoras da Alheira de Mirandela e do Fumeiro de Vinhais, ambos com Indicação Geográfica Protegida, e outros produtores de fumeiro de Mirandela, emitiram durante o dia de ontem vários comunicados, nos quais se desvinculam da marca “Origem Transmontana”. Escrito por Brigantia/Onda Livre (CIR).
