Sex, 17/07/2015 - 11:35
Portugal é um dos poucos países europeus que ainda não subscreveu a carta. Artur Nunes considera que com este passo a língua Mirandesa sairia reforçada.
“Portugal tendo esta língua, o mirandês como segunda língua oficial poderíamos usufruir de outras condições a nível de assinaturas ao nível das candidaturas e do reconhecimento europeu”, frisa.
Para o autarca esta será uma forma de projectar a “Lhéngua” para lá das delimitações do planalto mirandês. A ratificação pode ainda trazer mais investigação linguística e criar a possibilidade de o mirandês ser leccionado em escolas fora do concelho de Miranda do Douro, como segunda opção.
“Está em causa o reconhecimento do próprio Ministério da Educação, bem como a possibilidade de a língua ser oficializada desde um ponto de vista técnico e reconhecida pelas próprias instituições, e é isso que está a faltar”, considera.
A carta das línguas regionais e minoritárias foi criada em 1992 pelo Conselho Europeu para proteger e promover os idiomas históricos utilizados por uma minoria. Dos 41 países europeus, o documento tem 33 subscritores, no entanto, Portugal não é um deles, apesar de ter uma língua minoritária reconhecida desde 1999. Escrito por Brigantia.