Ter, 22/09/2015 - 14:03
A infra-estrutura terá 76 quartos, piscina interior e exterior, quatro salas de reuniões e um terraço com uma zona de lazer e bar, no topo do edifício. O director comercial dos Hotéis Premium revela que em cima da mesa está também a possibilidade deste edifício voltar a albergar um cinema. “Tenho a informação recente de que o hotel terá também um espaço com uma capacidade para 600 pessoas para exibição de filmes. Numa fase inicial, esta oferta não terá um cariz comercial mas poderá servir para rentabilizar o espaço, estabelecendo sinergias com a própria autarquia”, revelou Hélder Silva, em exclusivo, ao Jornal NORDESTE.
A unidade hoteleira prevê a criação de 30 postos de trabalho, numa fase inicial. O projecto deste hotel está em desenvolvimento há 2 anos. A cadeia de hotéis decidiu agora avançar, através da colaboração com um empresário que já é parceiro desta entidade noutro hotel em Bragança e no Aquae Flaviae, em Chaves. Hélder Silva acredita que Bragança tem mercado para esta unidade hoteleira. “As pessoas estão um pouco cansadas das grandes cidades e cada vez são mais procuradas as escapadinhas para zonas do interior do país”, referiu.
Recorde-se que este emblemático edifício da cidade de Bragança demorou cerca de 10 anos a ser construído pelo Montepio-Geral, que ainda mantém uma agência no rés-do-chão da infra-estrutura. Concluído na década de 70, foi adquirido pela empresa Torralta que o colocou em funcionamento como unidade hoteleira e cinema. A sétima arte esteve em exibição neste local ao longo de mais de duas décadas. No final da década de 90 foi adquirido por um empresário de Bragança que o transformou em Hotel S. José durante cerca de 5 anos. Em 2011 foi vendido a uma empresária chinesa que abriu um restaurante no primeiro andar, durante pouco mais de um ano. Agora promete tornar-se num hotel de referência da cidade e voltar a exibir filmes. O Município de Bragança tinha garantido que ia avançar com a oferta de cinema no Auditório Paulo Quintela, mas chegou, entretanto, à conclusão de que “o espaço não é viável para esse efeito”. Escrito por Brigantia.