Seg, 10/11/2014 - 10:27
“Essa valorização passa por ter um novo olhar sobre o nosso território, que implica perceber que temos de ter todo o território mobilizado, tendo em vista a afirmação da economia portuguesa na nova economia global. Estas regiões de fronteira não podem continuar a ser vistas como as traseiras do litoral mas, pelo contrário, têm que ser a grande plataforma de afirmação e de projecção da economia portuguesa no grande mercado ibérico, dando escala e dimensão que nos permita ser competitivos neste novo mercado, que tem 60 milhões de habitantes”, frisa o socialista. António Costa defendeu que é necessário descentralizar os serviços e criticou a reforma judiciária que, em Setembro encerrou 5 comarcas no distrito. O candidato a secretário-geral do PS salientou ainda que é necessário ter uma estratégia transversal a vários sectores para valorizar o interior do país.” Não basta termos as medidas de discriminação positiva e as auto-estradas, se nós não tivermos uma visão, uma estratégia, uma ambição… para este território. Para que esta visão se possa estruturar não basta uma política. É preciso que ela contamine e inspire todas as políticas, desde a agricultura à reforma do Estado”, acrescenta o actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa. António Costa, que venceu as eleições primárias do PS, no passado dia 28 de Setembro, só poderá liderar formalmente o partido, depois de ser eleito directamente pelos militantes, nos próximos dias 21 e 22. Escrito por Brigantia.