Sex, 25/09/2015 - 10:40
Foi ainda detectado um menor estrangeiro, de 14 anos.
O SEF teve a colaboração de inspectores da Autoridade para as Condições do Trabalho para identificar 159 trabalhadores, 85 deles oriundos da Bulgária.
Apenas cinco tinham um certificado de registo obrigatório e nenhum deles tinha em mãos um contrato de trabalho.
As autoridades iam à procura de tráfico de pessoas, exploração laboral ou escravidão, mas não detectaram nenhum destes crimes, verificados em anteriores campanhas da castanha ou das maçã na zona de Trás-os-Montes.
Um jovem búlgaro, de 21 anos, contou ao Jornal de Notícias que “hoje em dia, falam diretamente com o patrão ao telefone, antes de saírem da Bulgária, pelo que não há intermediários. Ficam algumas semanas e voltam com 600 a 800 euros por mês. Vivem em casas boas e já não há exploração”.Escrito por Ansiães (CIR).