Bloco de Esquerda critica municipalização do ensino

Após uma reunião com a delegação de Bragança do sindicato dos Professores do Norte, o candidato do Bloco de Esquerda pelo círculo eleitoral de Bragança, José Freire, adianta que esta medida os “preocupa muito, porque implica que o ensino perca a liberdade que tem perante o poder autárquico. A municipalização vai-se manifestar num retrocesso do ensino e as pessoas vão ter de alinhar pelo diapasão do poder ou não conseguem ir a lado nenhum. E nós defendemos que temos de ter um ensino universal e livre para os nossos filhos”. O BE acredita ainda que o problema causado pelo grande número de pedidos de destacamento por doença é causado pela precariedade imposta aos professores. O candidato do partido entende que a saída de muitos docentes das escolas do distrito de Bragança, no seguimento de um grande número de pedidos de destacamento por motivos de doença, se “resulta da precariedade, em que o governo é perito, em relação a quem trabalha”, afirmando que “não é admissível ter professor com 20 ou 25 anos ao serviço do estado e estarem precários”.O Bloco defende que a redução do número de alunos por turmas seria a solução para esta questão e para o desemprego que atinge esta classe profissional.O mandatário da candidatura, Gil Gonçalves, frisou que “as turmas devem ser reduzidas, para um melhor acompanhamento aos alunos, neste momento há turmas que têm excesso de alunos”. O responsável defende ainda que tendo em conta as características do distrito com baixa densidade populacional, “que haja um discriminação positiva, no sentido de haver uma diferenciação entre o interior e o litoral, de maneira, a que mais professores possam ser colocados em regiões como esta” destaca. O Bloco de Esquerda a defender uma discriminação positiva para as regiões mais desfavorecidas em termos populacionais. Escrito por Brigantia.