Ter, 28/07/2015 - 10:47
O convite surgiu após as agressões a um adepto do Benfica por um agente da PSP. Para o jornalista, o vídeo, que deu que falar, acabou por se tornar uma ameaça tanto para o polícia como para o jornalista.
“O poder da imagem e do vídeo produzido pelo cidadão como elemento fiscalizador da actividade pública, acaba por ser uma ameaça para o polícia e para o jornalista. Para este último no sentido de que é uma concorrência que existe, e muitos que acabam por denunciar a actividade dos polícias”, refere.
Daniel Catalão deixou o alerta para o engano em que os jornalistas podem cair ao dar credibilidade a vídeos que não a têm e deixou também um conselho relativo à actuação da polícia.
“A fiscalização exige do polícia hoje, não apenas um conteúdo, mas também a forma, tal como na comunicação. Tem também de preocupar-se como faz, como se dirige e actua”, salienta o profissional da comunicação social.
Daniel Catalão destaca o papel dos jornalistas na transmissão da verdade das notícias e terminou a conferência reforçando a importância do jornalista na separação da verdade e da mentira e destacando a exposição a que está sujeita a actuação da polícia numa era cada vez mais digital. Escrito por Brigantia.