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Comissão de Saúde de Macedo contra encerramento da Unidade de Convalescença

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Ter, 25/11/2014 - 19:33


  A Comissão de Saúde da Assembleia Municipal de Macedo de Cavaleiros manifesta-se contra o possível encerramento da Unidade de Convalescença, que deve acontecer até ao final do ano. O presidente, José Madalena, considera “incompreensível” e “injustificável” o encerramento desse serviço.

Entretanto a ULS esclareceu, em comunicado, que “não irá verificar-se na prática e objectivamente a retirada ou diminuição dos cuidados de convalescença prestados pela ULS Nordere à população”. Estes cuidados “continuarão a ser prestados a partir de Janeiro de 2015 quer através do apoio hospitalar e internamento quer do apoio de proximidade, no domicílio, pelos cuidados de saúde primários”.
A unidade de convalescença vai ser reconvertida para unidade de cuidados paliativos, absorvendo os funcionários. Em cima da mesa estará a possibilidade de aumentar a capacidade da Unidade de Cuidados Paliativos, de 8 para 15 camas. Quanto a esta possibilidade, José Madalena diz que um reforço dos cuidados paliativos “não acrescenta nada de novo”.
“No nosso entendimento e isso é enganoso porque a Unidade de Convalescença tem uma plena utilização. As 18 camas estão sempre ocupadas e há sempre lista de espera. Nos Cuidados Paliativos isso não acontece e um possível reforço não vem acrescentar nada de novo”, considera José Madalena.
A taxa de ocupação a Unidade de Convalescença ronda os 100 por cento. Uma das utentes que passou por esta unidade foi Maria José Peredo. A utente destaca a qualidade do serviço, e acrescenta que o cuidado a tempo inteiro é preferível do que obter estes cuidados em casa. “Só tenho a dizer que todos estes serviços são de excelência. Ao encerrarem estes serviços é menos uma valência que Macedo de Cavaleiros tem. A qualquer momento que a gente precise, temos aqui os enfermeiros e médicos à nossa disposição e em casa já não é bem assim”, realça Maria José Peredo. A ULS garantiu ainda que todos os postos de trabalho estão salvaguardados, já que “estes colaboradores vão continuar a desempenhar funções assistenciais na prestação de cuidados paliativos”. Escrito por Onda Livre/ Brigantia (CIR).