Seg, 24/11/2014 - 10:59
António Maximino Gonçalves pegou nalguns poemas de autores portugueses e em temas do Cancioneiro Tradicional Mirandês e adaptou-os ao Coral Brigantino. “Quando me surgia alguma ideia, quando alguém me sugeria ou quando lia um poema que me sugeria alguma coisa, fazia algumas canções. Por exemplo, o poema ‘Mar português’, de Fernando Pessoa, “A moleirinha”, de Guerra Junqueiro, a “Balada das Lavadeiras”, de Rita Pires, o “Cantar do Melro, de Afonso Lopes Vieira e “As minhas asas”, de Almeida Garrett. Eu fiz o arranjo a quatro vozes e sugeri que se interpretassem essas canções”, conta o harmonizador das canções. A presidente da Associação Coral Brigantino Nossa Senhora das Graças, Cândida Martins, uma das fundadoras do grupo salienta que estes 30 anos tiveram essencialmente bons momentos, mas houve também momentos difíceis . Só com esforço e dedicação se conseguiu levar avante este projecto, que tem contado também com o apoio fundamental do Município de Bragança. “Muitas alegrias, muitas amizades que se fizeram e muito trabalho também. Felizmente temos tido um grande apoio na nossa Câmara, tanto no actual executivo como nos anteriores. É claro que teve que haver também muito trabalho e muito empenho”, salienta a responsável. Os testemunhos do fundador, do maestro e dos elementos deste grupo coral, que têm entre os 21 e os 78 anos de idade, fazem parte de uma reportagem sobre os 30 anos do Coral Brigantino e o CD "CantARES Transmontanos", para ouvir hoje na Brigantia, depois do noticiário das 17 horas e ler na edição desta semana do Jornal Nordeste. Escrito por Brigantia.