Derrocada condiciona circulação automóvel em Miranda do Douro

A derrocada aconteceu por volta das 10 e meia da manhã, no mesmo local onde já há cerca de quatro anos se verificou um episódio idêntico, a cerca de 400 metros da barragem, foi invadida por pedras. Não houve danos a registar, já que naquele momento ninguém circulava na nacional 218. No entanto, o vice-presidente da câmara, responsável pela protecção civil municipal, Ilídio Rodrigues alerta para o perigo existente no local. Houve a deslocação de pelo menos uma das pedras que galgou toda a faixa de rodagem e foi parar ao terreno contíguo. Podia ter sido num momento em que alguém ia passar e suponhamos que vem um autocarro cheio de gente. Trata-se de uma situação muito grave. Há 3 ou 4 situações onde a falésia é muito alta e onde iminência de uma derrocada pode acontecer”, salienta o responsável. Ilídio Rodrigues teme que ocorram acidentes graves e pede ao Instituto de Estradas de Portugal que tome medidas, referindo que a entidade responsável pela infraestrutura já tinha sido informada pela autarquia acerca do perigo de desmoronamento apresentado junto à via. Os Bombeiros Voluntários de Miranda do Douro procederam, durante o dia, à limpeza de parte da estrada e à remoção das pedras de menor dimensão, com a ajuda de uma máquina retroescavadora. Esta manhã os trabalhos estão a ser retomados pelo Instituto de Estradas de Portugal que vão proceder à retirada das pedras de maior dimensão. Escrito por Brigantia.