Qua, 19/11/2014 - 11:24
O vice-presidente da bancada parlamentar laranja, Pedro do Ó Ramos, salienta que “não existe muito a cultura de os agricultores se juntarem para ganharem dimensão. Ao nível das empresas a importância que há sobretudo em ganharem na comercialização”. O deputado do PSD lembrou que o novo quadro comunitário privilegia projectos envolvendo organizações de produtores.Pedro do Ó Ramos constatou ainda a necessidade de estabelecer parecerias entre o estado, empresas e instituições de ensino, no sentido de reforçar a investigação para combater as pragas e doenças que preocupam os agricultores da região. “É necessário reforçar parcerias entre o Estado, as empresas e as instituições de ensino para que consigamos dar uma resposta e reforçar a investigação no combate a pragas e doenças”, sublinha o deputado.Durante a visita ao distrito, os deputados contactaram com investigadores, produtores e empresas do distrito e registaram também outros problemas, como a alteração da taxa do IVA sobre os frutos secos de casca rija. Joana Araújo, administradora da Amendouro, uma empresa de transformação de amêndoa situada em Alfândega da Fé, aproveitou a visita para solicitar a revisão da medida que entrou em vigor em Abril e que atribuiu uma taxa de 23% à amêndoa despelada. “Temos amêndoa com pele e despelada com taxas de IVA diferentes. Consideram que existe um processo de mecanização, mas o principal processo de mecanização é tirar a casca dura e não despelá-la”, sustenta a empresária. O grupo de deputados garantiu que a preocupação vai ser transmitida ao Ministério da Agricultura e das Finanças.Escrito por Brigantia.