Qua, 17/09/2014 - 10:43
Uma das preocupações dos lojistas é o facto de constantemente as lojas serem assaltadas mesmo existindo um guarda nocturno. È o caso de Teresa Azevedo e outros lojistas que não quiseram prestar declarações gravadas com medo de represálias. “O centro comercial não é vigiado antes de fecharem as portas. As pessoas podem ficar cá dentro e para sair é muito fácil porque basta abrir os trincos da porta”, conta a comerciante. Os lojistas lamentam ainda que não hajam reuniões de condomínio há mais de dois anos, apontam uma má gestão à empresa que gere o condomínio, acusam alguns condóminos de ocuparem indevidamente espaços comuns do prédio e pedem ainda à Câmara Municipal de Bragança que ajude a travar à má gestão e a degradação do prédio. Os comerciantes do Shopping do Loreto queixam-se ainda da má gestão do serviço de água que é feito pela empresa de administração do condomínio, a Zelus. Afonso Domingues responsável por esta empresa admite que há muito tempo que os condóminos não reúnem, esperando reunir até ao final do ano. O administrador do condomínio acrescenta ainda que os condóminos não têm feito um esforço para se unirem. “Não tem de ser só administração a resolver, também tem que haver colaboração da parte deles. Nós temos falhado, mas eles também”, considera Afonso Domingues. Quanto à questão da água, que é cobrada pela empresa e que tem dívidas acumuladas dos lojistas, Afonso Domingues concorda que este não é o melhor sistema, tendo já pedido a intervenção da Câmara Municipal. “Já propusémos à Câmara uma solução para ser cobrado como o resto da cidade mas esta não aceitou. O edifício foi mal executado a nível de arquitectura e agora para fazer as alterações necessárias e colocar os contadores no exterior é necessário um investimento avultado e os proprietários não estão disponíveis para suportar essa despesa”, salientaOs lojistas concordam que a localização do shopping é excelente, em pleno centro da cidade mas reclamam melhores condições para que se tirar partido do espaço, algo que consideram que não foi feito devidamente nestes 30 anos.Contactada, a Câmara Municipal de Bragança remeteu esclarecimentos para mais tarde, após analisar o caso. Escrito por Brigantia