Qua, 13/08/2014 - 18:36
O presidente da ULS acrescenta que neste encontro, os representantes dos laboratórios mostraram abertura para negociações, estranhando, por isso, a atitude dos mesmos ao acusarem a ULS de ter tomado “uma decisão musculada”. António Marçôa afirma mesmo que o alargamento da internalização de análises clínicas a mais municípios do distrito, além de Bragança, Macedo e Mirandela nunca esteve em causa.A intenção de reduzir em cerca de 30% dos preços praticados surge depois de a ULS ter tido conhecimento de que pelo menos um laboratório da Associação Nacional de Laboratórios praticava preços 40% abaixo da tabela convencionada. António Marçôa acusa mesmo os laboratórios de estarem a pressionar a Unidade Local e Saúde do Nordeste."Só no improvável acontecimento de se lançar o concurso e não termos nenhum interessado é que não tínhamos outra hipótese senão equacionar a questão da internalização. Tudo aquilo que está a acontecer agora eu entendo como uma viragem de posição e uma posição de pressão sobre a própria ULS Nordeste que não me agrada e com a qual não concordo", considera o presidente da ULS. Quanto à dívida de cerca de 2 milhões de euros que a ULS tem para com os laboratórios, António Marçôa, diz que essa foi uma das questões abordadas na reunião de há cerca de 3 semanas. Altura em que houve um compromisso por parte da Unidade Local de Saúde do Nordeste em diminuir o valor da dívida num curto espaço de tempo. Recorde-se que a ULS Nordeste recebeu este ano um aumento de 5 milhões de euros na verba transferida pelo governo. Com a internalização de 50% dos cuidados de saúde primários a Unidade Local de Saúde diz ter poupado mais de 1 milhão de euros no ano de 2013. Escrito por Brigantia