Qui, 29/04/2010 - 09:54
“O que se tem verificado ano após ano é que tem havido diminuição quer nos quantitativos quer nos preços. Nós vamos estar atentos, mas se este ano voltarmos a constatar nova baixa nós estamos na disposição de pôr os agricultores na rua para defender os seus interesses” ameaça a dirigente da Avidouro.
Berta Santos realça ainda as dificuldades sociais que uma nova descida do quantitativo do benefício iria provocar.
“Uma grande parte dos viticultores da Região De marcada do Douro granjeiam menos de um hectare de vinha” revela, por isso “estamos a falar de verbas que, diminuído, traz situações gramáticas para o pequeno e médio agricultor”.
O quantitativo de benefício para vindima de 2009 foi reduzido em 13500 pipas, para um total de 110 mil.
A Avidouro também reivindicou ontem a alteração das regras de legalização de vinhas, nomeadamente a área mínima de isenção de taxas.
“Nós não estamos de acordo que isente apenas até aos 500 metros quadrados. Aquilo que nós exigimos é que isente até aos três mil metros quadrados e os que já pagaram que sejam ressarcidos” afirma.
Berta Santos comentou ainda a demora do grupo de trabalho criado pelo Ministério da Agricultura, no final do ano passado, para encontrar uma solução para os problemas da Casa do Douro.
A dirigente da Avidouro entende que não há vontade política para os resolver, acrescentando que seria um desastre completo se a instituição desaparecesse.
Escrito por CIR