Vila Flor na rota da Bienal Internacional de Arte de Gaia

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Seg, 24/05/2021 - 09:51


Vila Flor acolhe pela primeira vez um pólo da Bienal Internacional de Arte de Gaia, que já vai na 4.ª edição.

Trata-se de um dos maiores dos 8 núcleos expositivos, contando com 82 peças de 24 artistas, que já podem ser vistas desde sexta-feira no Centro Cultural de Vila Flor.

O director da bienal, Agostinho Santos, presente na inauguração desta mostra, explicou que um dos objectivos da organização do certame é, além de juntar artistas mais e menos conhecidos, é descentralizar a arte.

“Entendemos que é tempo de a arte sair dos grandes centros e ir ao encontro das pessoas. Contribuímos para que arte saia dos locais instituídos e vá ao encontro das pessoas. Vila Flor é uma grande terra, com excelentes artistas, a Graça Morais é disso exemplo, e também há potenciais artistas como tive oportunidade de ver, há aqui também grandes possibilidades”, referiu

22 dos 24 artistas que expõe neste pólo são de Vila Flor ou têm ali raízes. O presidente da câmara, Fernando Barros, explica que com esta escolha se pretende mostrar o potencial dos artistas do concelho.

“Fiquei muito satisfeito com a adesão dos artistas que tivemos, gostei muito do desafio que a bienal nos fez e fiquei muito orgulhoso com as considerações que o director da bienal teceu sobre as obras que aqui estão expostas”, sublinha.

Bruno Pires, de Freixiel, no concelho de Vila Flor, é um dos artistas que integra o pólo com quatro peças. É a estreia numa exposição e valoriza o facto de acontecer numa mostra internacional.

“Para mim é muito importante. Tenho duas esculturas, uma máscara de madeira e uma escultura em pedra, em xisto e duas pinturas a óleo. Tem sido um hobby, dedico-me a isto há muito tempo desde que me entendo como gente”, refere.

Vila Flor é a segunda localidade transmontana a receber um pólo da 4.ª Bienal Internacional de Arte de Gaia, depois de Alfândega da Fé.

A exposição com pinturas, esculturas, fotografias e instalações pode ser visitada até 10 de Julho no Centro Cultural de Vila Flor. Escrito por Brigantia.

Jornalista: 
Olga Telo Cordeiro