Qui, 26/01/2023 - 10:13
Esta é a terceira manifestação desde que começou o segundo período, há pouco mais de 20 dias. O dirigente sindical do STOP, Rui Feliciano, diz que está na altura do Governo fazerem alguma coisa para mudar a carreira destes profissionais.
“Queremos que o ministro da Educação, com o Presidente da República, puxem este assunto para em definito resolvermos esta questão que está completamente descontrolada. O país tem que olhar para nós”, afirmou.
A professora Paula Pinto juntou-se aos protestos. É docente de português há 25 anos e diz que se sente enganada pelos sucessivos governos e pede que sejam valorizados.
“Sinto-me completamente enganada por este Governo e pelos sucessivos governos, que estão a afundar a educação num monte de burocracia, estão a retirar-nos tudo o que é educar e todos os nossos direitos, quer em termos de escalão, garrote de escalão, quer em termos de congelamento de carreiras, quer em termos de mobilidade por doença. Nós não estamos a ser valorizados”, salientou.
Carla Alves também fez greve. É funcionário no agrupamento e queixa-se de não ser valorizada.
“Estamos em protesto porque temos que ser também valorizados. Somos o apoio da escola, dos alunos, dos professores. Querem funcionários com formação, então temos que ser reconhecido por isso. Está também em causa um aumento salarial. Nós precisamos de ter todo o tipo de condições para desempenhar as nossas funções”, frisou.
O coordenador nacional do STOP, André Pestana veio até Mirandela para acompanhar um plenário, que decorrerá a partir das 10h no auditório municipal de Mirandela, onde estarão reunidos professores e funcionários de 14 agrupamentos de escolas dos distritos de Bragança e Vila Real.
Escrito por Brigantia